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Blog StautGROUP, Há 7 dias atrás
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Assessment de Competências como Alicerce do RH Estratégico

No contexto de gestão de pessoas, uma das maiores demandas do RH é tomar decisões cada vez mais embasadas, eficientes e alinhadas à estratégia do negócio. Nesse cenário, o assessment de competências emerge como uma ferramenta poderosa para elevar a assertividade nas escolhas de seleção, movimentação interna, promoção, desenvolvimento e sucessão.

Mas o que realmente significa “assessment de competências”? Trata-se de um processo estruturado para identificar o perfil comportamental, cognitivo, motivacional e de aptidões dos profissionais — não apenas com base no currículo, mas integrando dados quantitativos e qualitativos que revelam potencialidades ocultas. A avaliação estratégica de RH, que foca em competências-chave para o negócio, permite que decisões sejam tomadas com mais precisão e menor risco.

Ferramentas consagradas como SHL e Harrison Assessments têm se destacado por combinar ciência de dados, psicometria e tecnologia para gerar relatórios preditivos que orientam a gestão de talentos. Quando bem aplicados, esses instrumentos transformam o capital humano em diferencial competitivo.

Neste artigo, exploraremos com profundidade o conceito, as metodologias, os benefícios, os desafios e o processo de implementação de um assessment de competências estratégico. Em seguida, apresentaremos como as ferramentas SHL e Harrison Assessments podem ser integradas ao RH e, por fim, recomendaremos como a StautGROUP pode apoiar empresas na jornada de adoção e maturidade dessa prática.

 

Por que o assessment de competências é estratégico para o RH moderno?

Do operacional ao estratégico: a evolução da função de RH

Historicamente, o RH era visto como uma função essencialmente operacional: gestão de folha, benefícios, recrutamento e processos administrativos. Nos últimos anos, com a pressão por resultados, aumento da competitividade e transformações tecnológicas, o RH vem se reposicionando como parceiro estratégico do negócio. De acordo com o relatório Global Talent Trends 2024-2025, o uso de assessment aliado à tecnologia é justamente uma das formas de “drive human-centric productivity” (produtividade centrada nas pessoas) apontada como uma prioridade para 2025.

Quando o assessment de competências é aplicado com maturidade, ele permite não só identificar gaps de habilidades, mas projetar tendências de desenvolvimento, antecipar sucessões e promover mobilidade interna assertiva. Ele apoia o RH a “falar a linguagem do negócio”, fornecendo dados concretos para justificar investimentos em treinamentos, promoções e reestruturações.

Redução de risco e custo nas decisões de RH

Decidir “no feeling” ou apenas com a intuição pode gerar erros caros: contratação equivocada, baixa retenção, conflitos culturais ou desempenho abaixo do esperado. Um assessment de competências bem estruturado atua como mitigador desses riscos, oferecendo:

  • Comparativos entre candidatos ou colaboradores segundo parâmetros objetivos
  • Identificação de discrepâncias entre o perfil desejado e o perfil observado
  • Direcionamento de ações corretivas ou de treinamento
  • Priorização de recursos em talentos com maior aderência

Além disso, com dados embasados, o RH pode sustentar decisões perante CEOs, CFOs ou conselhos, reforçando sua credibilidade interna.

 

Metodologias e tipos de assessment de competências

Avaliação comportamental, cognitiva e motivacional

Um assessment completo costuma combinar diferentes vertentes:

  1. Comportamental / de personalidade: mensura traços como resiliência, proatividade, adaptabilidade, liderança, assertividade etc.
  2. Cognitivo / raciocínio / inteligência: mede capacidade analítica, velocidade de processamento, raciocínio lógico e capacidade de aprender.
  3. Motivacional / valores / interesses: revela o que motiva cada indivíduo, quais contextos favorecem engajamento e onde ele se sente realizado.
  4. Competências técnicas específicas ou simuladas: exercícios práticos, simulações ou casos que testem habilidades técnicas ou específicas do cargo.

Combinar essas dimensões permite que o RH gire uma lente mais completa sobre cada pessoa — não apenas o que ela faz bem, mas quem ela é, como se motiva e o que pode entregar no futuro.

Formatos de aplicação: online, centro de avaliação, dinâmicas

  • Online / questionários adaptativos: testes psicológicos, escalas, modelos adaptativos (como SHL adapta itens conforme respostas anteriores).
  • Assessment center / dinâmicas de grupo: simulações, estudos de caso, painel comportamental, role playings.
  • Entrevistas estruturadas apoiadas por ferramentas: o assessor aplica scripts com base nos perfis gerados pelo assessment.
  • Debriefing e feedback personalizado: entregar resultados, promover autoconhecimento e construir planos de ação.

A escolha do formato — híbrido ou totalmente virtual — depende de fatores como escala, orçamento, maturidade do RH e perfil da empresa.

Métricas e indicadores usados em assessments

Para que um assessment de competências seja efetivo, ele precisa gerar indicadores confiáveis, tais como:

  • Fit entre perfil e função ou aderência ao modelo de competências do cargo
  • Gap de habilidades / lacunas identificadas
  • Pontuações comparativas entre grupos ou com benchmarks
  • Scores preditivos de desempenho futuro
  • Potencial de desenvolvimento ou readiness para promoções
  • Mapeamento de derailleurs (traços de risco) quando perfil muito extremo

Esses indicadores devem ser integrados com os sistemas de RH (por exemplo, LMS, ERP de RH, sistemas de talentos) para que possam alimentar relatórios estratégicos.

 

Exemplos de ferramentas robustas: SHL e Harrison Assessments

SHL: tradição, adaptatividade e benchmark

A SHL é um nome consolidado no universo de assessment corporativo. Conhecida por oferecer testes cognitivos, de personalidade e de habilidades específicas, a plataforma SHL permite:

  • Avaliação adaptativa (ajuste de grau de dificuldade conforme respostas anteriores)
  • Comparação com um banco global de dados (benchmarks internacionais)
  • Relatórios de previsão de desempenho e fit com a cultura
  • Integração com módulos de talent analytics

Em muitos processos de seleção e assessment internos, a SHL serve como “baseline técnica” para comparar perfis internos e externos. O uso de benchmarks robustos fortalece a credibilidade dos resultados.

Harrison Assessments: abordagem preditiva e soluções completas

A Harrison Assessments (já presente nos serviços da StautGROUP) utiliza o que denomina SmartQuestionnaire®, abordando cerca de 175 fatores que influenciam sucesso na carreira, com agregações comportamentais e tendências paradoxy (traços “forte vs. risco”).

Os relatórios da Harrison mostram:

  • Compatibilidade entre pessoa e cargo (Job Success Analysis)
  • Aspectos de engajamento e expectativas (Engagement & Retention)
  • Paradox Graphs (relações entre traços opostos)
  • Guias de entrevista e recomendações de desenvolvimento

Além disso, a Harrison oferece suporte para seleção, desenvolvimento, transição de carreira e planejamento sucessório — ou seja, cobertura em todo o ciclo de gestão de talentos.

Em geral, a escolha entre SHL, Harrison ou combinação dependerá do objetivo: para seleção pura e comparações globais, SHL costuma ser referência; para análise comportamental aprofundada com foco em desenvolvimento e mobilidade interna, Harrison brilha.

 

Etapas para implementar um assessment de competências estratégico

1. Diagnóstico e alinhamento estratégico

Antes de implementar, é fundamental que a alta liderança e o RH estejam alinhados sobre:

  • Objetivos do assessment (seleção, sucessão, mobilidade, retenção)
  • Competências-chave do negócio e da cultura
  • KPIs esperados e retorno de investimento (ROI)
  • Recursos (orçamento, pessoal, software)

Sem esse alinhamento, o assessment corre risco de ser visto como “mais um teste” ou gerar resistência interna.

2. Construção do modelo de competências

Um modelo de competências eficaz deve integrar:

  • Competências técnicas essenciais
  • Competências comportamentais (soft skills)
  • Motivações e valores desejados
  • Critérios de desempenho esperados

Esse modelo será usado como espelho para comparar os perfis avaliados.

3. Seleção da(s) ferramenta(s)

Com o modelo em mãos, avalia-se qual ferramenta (SHL, Harrison ou híbrida) atende melhor:

  • Adequação ao modelo
  • Escalabilidade e usabilidade
  • Integração com sistemas de RH
  • Qualificação de consultores ou certificações internas

4. Piloto e calibração

Implementar um piloto com grupo restrito é essencial para:

  • Validar aderência do modelo
  • Ajustar pesos e parâmetros
  • Treinar avaliadores
  • Melhorar comunicação interna

Esse piloto serve para calibrar escalas e estabelecer confiança no processo.

5. Rollout e operação em escala

Depois da fase piloto, encaminha-se para aplicação em áreas mais amplas — seleção, movimentações, planos de desenvolvimento, sucessão. Nessa fase:

  • Automatização e integração com sistemas
  • Treinamento contínuo dos usuários e avaliadores
  • Processos de debriefing bem estruturados
  • Feedbacks e monitoramento contínuo

6. Medição de impacto e evolução

Para justificar o investimento e aprimorar o processo, é indispensável medir:

  • Taxa de acerto em contratações
  • Redução de turnover
  • Evolução de desempenho dos avaliados
  • Satisfação dos gestores e colaboradores
  • ROI comparado com custos

Esse ciclo de mensuração alimenta melhorias iterativas no programa de assessment.

 

Retenção, engajamento e mobilidade interna

O assessment fortalece o engajamento ao mostrar que a empresa investe no autodesenvolvimento das pessoas. Colaboradores percebem que há clareza nos critérios de desenvolvimento e promoção, o que gera transparência e menor rotatividade.

Além disso, a mobilidade interna (promoção lateral ou vertical dentro da empresa) é estimulada quando os profissionais veem possibilidades reais de crescer com base em critérios claros e meritocráticos.

Planejamento sucessório com menos risco

Em vez de indicar herdeiros por afinidade ou preferência pessoal, o RH pode basear os nomes em análises fundamentadas de potencial e preparo, minimizando riscos na transição de liderança.

Ferramentas como Harrison Assessments e SHL fornecem relatórios de readiness para promoção, que ajudam a mapear candidatos promissores para cargos de maior responsabilidade.

Apoio ao mindset data-driven no RH

Quando o RH começa a operar com dados reais — scores, comparações, relatórios — ele eleva seu status de parceiro estratégico no negócio. Isso permite que o RH dialogues com finanças, operações e as demais áreas com argumentos quantitativos.

Esse movimento para RH analítico (people analytics) já é observado nas grandes tendências globais: o uso de assessment e tecnologia está no centro das pautas para 2025.

Exemplo nacional

A StautGROUP, no Brasil, oferece soluções de assessment por meio da integração com Harrison Assessments e SHL nos seus serviços.

Em sua atuação, a StautGROUP já ajuda clientes a:

  • Personalizar modelos de competências
  • Interpretar relatórios de Harrison
  • Integrar dados de assessment ao planejamento estratégico
  • Acompanhar os resultados e recalibrar programas

Esse track record comprova que o uso profissional e científico dessas ferramentas produz resultados escaláveis e confiáveis.

 

Desafios e cuidados na aplicação de assessments

Viés e validade

Mesmo boas ferramentas estão sujeitas a vieses (culturais, de gênero, de idioma). É essencial:

  • Realizar adaptação cultural
  • Validar com amostras internas
  • Garantir diversidade nos grupos de calibração

Ferramentas renomadas (como SHL e Harrison) costumam já possuir validações robustas, mas isso não elimina a necessidade de customização local.

Resistência e aceitação interna

Gestores podem ver o assessment como “mais um teste burocrático”, ou colaboradores podem temer rótulos. A solução: investimento em comunicação clara, workshops de sensibilização e feedback efetivo.

Privacidade e ética

Dados psicológicos são sensíveis. É preciso garantir:

  • Consentimento consciente
  • Confidencialidade
  • Transparência quanto ao uso dos dados
  • Limitação de acesso

Custo e retorno esperado

Ferramentas sofisticadas exigem investimento financeiro, técnico e de pessoal. O papel do RH é demonstrar ROI por meio de KPIs claros e resultados que justifiquem o custo.

Modelos de competências envelhecem, a cultura muda, e novas demandas emergem. Portanto, o process de assessment deve ser revisitado periodicamente para garantir relevância.

 

Roadmap de maturidade para assessment de competências

Podemos estruturar um roadmap em três níveis de maturidade:

  1. Nível inicial
    • Testes simples de personalidade ou competências básicas
    • Pilotos isolados
    • Feedback manual
  2. Nível intermediário
    • Ferramentas sofisticadas (SHL, Harrison)
    • Integração com sistemas de RH
    • Rollout em múltiplas áreas
    • Relatórios de comparação
  3. Nível avançado / estratégico
    • Modelos preditivos e de inteligência artificial
    • Dashboard de people analytics
    • Realocação automática com base em dados
    • Alinhamento entre assessment e estratégia do negócio

Esse caminho exige investimento, paciência e cultura orientada a dados. Mas as organizações que alcançam esse estágio conseguem transformar o capital humano em vantagem competitiva sustentável.

Um assessment de competências bem desenhado e executado não é um luxo ou modismo: é um investimento de médio e longo prazo que traz previsibilidade, coerência e transformação ao RH. Ao unir ciência da psicometria, tecnologia e estratégia de negócios, você transforma a gestão de pessoas em um ativo preditivo e confiável.

Ferramentas como SHL e Harrison Assessments já são referências no mercado, e oferecem robustez, credibilidade e flexibilidade para atender diferentes maturidades e objetivos de RH. Mas é essencial lembrar: não basta adotar a ferramenta — é preciso integrá-la ao modelo de competências, calibrá-la localmente e garantir cultura favorável à leitura de dados.

Nesse processo, contar com uma consultoria experiente como a StautGROUP pode fazer toda a diferença: desde a concepção do modelo até a análise dos resultados e evolução contínua.

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